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Baruc 6

Baruc 6 - Capítulo 6 do Livro de Baruc contendo 72 Versículos formando o 4º livro Proféticos e o trigésimo segundo livro do Antigo Testamento da Bíblia.

6º Capítulo - Aos Exilados de Israel

Versículo 1 - (Cópia da carta que Jeremias enviou aos que iam ser levados prisioneiros para Babilônia pelo rei dos babilônios, para lhes comunicar o que lhe tinha sido ordenado por Deus.) Pelos pecados que cometestes diante de Deus sereis levados para Babilônia como prisioneiros por Nabucodonosor, rei dos babilônios...

Versículo 2 – Quando, pois, chegardes a Babilônia, aí ficareis muitos anos e por longo tempo até sete gerações; depois vos reconduzirei de lá em paz.

Versículo 3 – Ora, vereis em Babilônia ídolos de prata, de ouro e de madeira, que se levam sobre os ombros e que inspiram temor aos pagãos.

Versículo 4 – Estai atentos, pois, para não imitardes os estrangeiros; o temor de seus deuses não se apodere de vós.

Versículo 5 – À vista da multidão que se prostra diante e atrás deles para adorá-los, pensai: “É a ti que se deve adorar, Senhor”.

Versículo 6 – Porque meu anjo está convosco, ele cuidará de vós.

Versículo 7 – Os deuses têm uma língua modelada por artesão, são dourados e prateados, mas são uma falsidade e não podem falar.

Versículo 8 – Como para uma moça vaidosa, tomam ouro e fabricam coroas para a cabeça de seus deuses.

Versículo 9 – Às vezes até os sacerdotes tiram de seus deuses ouro e prata para suas despesas pessoais; e os dão também às prostitutas nos prostíbulos.

Versículo 10 – Adornam também com vestes, como se faz com seres humanos, esses deuses de prata, de ouro e de madeira; mas eles não conseguem escapar da ferrugem e das traças.

Versículo 11 – Embora vestidos com veste de púrpura, é preciso limpar o rosto deles por causa da poeira do templo que se acumula sobre eles.

Versículo 12 – Como o governador de uma região, o deus tem um cetro, mas não pode matar quem o ofende.

Versículo 13 – Tem o punhal e o machado na mão direita, mas não se livra da guerra e dos ladrões.

Versículo 14 – Por isso é evidente que não são deuses; não os temais, portanto!

Versículo 15 – Como um vaso uma vez quebrado se torna inútil, assim são seus deuses, entronizados nos templos.

Versículo 16 – Seus olhos estão cheios da poeira levantada pelos pés daqueles que entram.

Versículo 17 – Como se conserva bem trancado o lugar onde está detido alguém que ofendeu o rei, porque deve ser conduzido à morte, assim os sacerdotes reforçam os templos com portões, fechaduras e ferrolhos, para que não sejam saqueados pelos ladrões.

Versículo 18 – Acendem para eles luzes, até mais numerosas que para si mesmos, mas os deuses não veem nenhuma.

Versículo 19 – São como uma das traves do templo: seu interior, como se diz, está carcomido e também eles, sem perceber, são devorados pelos insetos que saem da terra, junto com suas vestes.

Versículo 20 – O rosto deles fica preto devido à fumaça do templo.

Versículo 21 – Sobre o corpo e a cabeça deles esvoaçam morcegos, andorinhas e outros pássaros; também gatos lá se encontram.

Versículo 22 – Por aí podeis conhecer que não são deuses; não os temais, portanto!

Versículo 23 – O ouro que os recobre e enfeita não resplandece se não é feita uma limpeza; mesmo quando eram fundidos, eles nada percebiam.

Versículo 24 – Compram-se por qualquer preço esses objetos que não têm sopro vital.

Versículo 25 – Não tendo pés, são carregados aos ombros, mostrando aos homens sua condição vergonhosa; envergonham-se também seus servidores porque, se caem por terra, não se levantam por si mesmos.

Versículo 26 – Se alguém os puser de pé, não podem mover-se por si mesmos; se estão deitados, não podem reerguer-se; mas é como diante de mortos que se lhes apresentam ofertas.

Versículo 27 – Seus sacerdotes vendem as vítimas oferecidas às divindades e disso tiram proveito; também as mulheres deles salgam parte delas, sem nada distribuir aos pobres e aos necessitados; a mulher em seu estado de impureza e a que deu à luz ousam tocar nos animais sacrificados.

Versículo 28 – Conhecendo, portanto, por tudo isso que eles não são deuses, não os temais.

Versículo 29 – Como pois se poderiam chamar deuses? São mulheres que apresentam ofertas a esses ídolos de prata, de ouro e de madeira.

Versículo 30 – Em seus templos, os sacerdotes se sentam com as vestes rasgadas, os cabelos e a barba raspados, com a cabeça descoberta.

Versículo 31 – Rugem, lançando gritos a seus deuses, como fazem alguns durante um banquete fúnebre.

Versículo 32 – Os sacerdotes tiram as vestes de seus deuses e vestem com elas suas mulheres e filhos.

Versículo 33 – Os ídolos não podem retribuir o mal nem o bem que recebem de alguém; não podem nomear nem destronar um rei;

Versículo 34 – igualmente não podem dar riqueza nem dinheiro. Se alguém faz uma promessa e não a mantém, não lhe pedem conta.

Versículo 35 – Não podem libertar um homem da morte nem livrar o fraco de um forte;

Versículo 36 – nem restituir a vista a um cego nem libertar um homem das angústias;

Versículo 37 – nem ter piedade da viúva nem fazer bem ao órfão.

Versículo 38 – São semelhantes às pedras tiradas da montanha aqueles ídolos de madeira, dourados e prateados. Seus servidores serão confundidos.

Versículo 39 – Como é possível, pois, pensar ou declarar que eles são deuses?

Versículo 40 – Tanto mais que os próprios caldeus os desonram; com efeito, quando encontram um mudo incapaz de falar, apresentam-no a Bel suplicando-lhe que o faça falar, como se este pudesse compreender.

Baruc 6 - Versículo 21 a 40

Versículo 41 – Eles são incapazes de refletir e de abandonar os ídolos, porque não têm juízo.

Versículo 42 – As mulheres, cingidas de cordas, sentam-se nas ruas e queimam farelo.

Versículo 43 – Quando alguma delas, convidada por algum transeunte, entregou-se a ele, zomba de sua vizinha porque não foi estimada como ela e porque sua corda não foi desatada.

Versículo 44 – Tudo o que acontece em torno dos ídolos é mentira; portanto, como se pode crer ou declarar que eles são deuses?

Versículo 45 – Os ídolos são fabricados por escultores e ourives; não se tornam nada mais que aquilo que os artesãos querem que eles sejam.

Versículo 46 – Seus fabricantes não têm vida longa; como poderiam ser deuses os objetos por eles fabricados?

Versículo 47 – Eles deixam a seus descendentes só mentira e ignomínia.

Versículo 48 – De fato, quando a guerra e as calamidades se abatem sobre esses ídolos, os sacerdotes deliberam entre si sobre como poderão esconder-se junto com eles.

Versículo 49 – Como, então, não entender que não são deuses aqueles que não podem salvar-se a si mesmos nem da guerra, nem das calamidades?

Versículo 50 – Depois disso se reconhecerá que os ídolos de madeira, dourados e prateados, são mentira; para todas as nações e para os reis será evidente que eles não são deuses, mas obra das mãos de homem e que neles não há nenhuma obra divina.

Versículo 51 – quem, pois, não é evidente que eles não são deuses?

Versículo 52 – Com efeito, eles não podem estabelecer um rei sobre o país, nem conceder a chuva aos homens;

Versículo 53 – nem julgar suas próprias causas, nem libertar o oprimido, porque não têm poder algum; são como corvos entre o céu e a terra.

Versículo 54 – Com efeito, se o fogo atinge o templo desses deuses de madeira ou dourados ou prateados, seus sacerdotes fogem e se põem a salvo, eles porém queimarão como traves lá no meio.

Versículo 55 – A um rei e aos inimigos não podem resistir.

Versículo 56 – Como se pode admitir, pois, ou pensar que eles sejam deuses?

Versículo 57 – Nem dos ladrões, nem dos bandidos podem escapar esses ídolos de madeira, prateados e dourados, aos quais os audazes retiram o ouro, a prata e a veste que os cobre, fugindo em seguida; nem a si mesmos são capazes de ajudar.

Versículo 58 – Por isso vale mais ser um rei que mostra coragem, ou um vaso útil numa casa, do qual se serve seu proprietário, do que ser esses falsos deuses; ou então, vale mais uma porta de casa que protege o que está dentro dela do que esses falsos deuses; ou uma coluna de madeira num palácio do que esses falsos deuses.

Versículo 59 – Pois o sol, a lua e as estrelas, que brilham e têm a missão de servir, são obedientes.

Versículo 60 – Assim também o relâmpago, quando aparece, é bem visível; também o vento que sopra em toda a região.

Versículo 61 – As nuvens executam a ordem que Deus lhes dá de percorrer toda a terra; e o fogo, enviado do alto para consumir montes e florestas, faz o que foi mandado.

Versículo 62 – Os ídolos, porém, não se podem comparar com essas coisas nem pelo aspecto, nem pelo poder.

Versículo 63 – Por isso não se pode admitir nem dizer que são deuses, porque não podem fazer justiça nem fazer bem aos homens.

Versículo 64 – Sabendo, pois, que não são deuses, não os temais!

Versículo 65 – Não podem maldizer nem bendizer os reis;

Versículo 66 – nem mostrar às nações sinais no céu; não brilham como o sol, nem iluminam como a lua.

Versículo 67 – Os animais selvagens são superiores a eles, porque podem refugiar-se num esconderijo e prover a si mesmos.

Versículo 68 – Os animais selvagens são superiores a eles, porque podem refugiar-se num esconderijo e prover a si mesmos.

Versículo 69 – Como um espantalho que numa plantação de abóboras nada protege, são assim seus ídolos de madeira, dourados e prateados;

Versículo 70 – Ou ainda, seus ídolos de madeira, dourados e prateados, podem ser comparados a um espinheiro no quintal, onde pousa toda espécie de pássaros, ou com um cadáver lançado nas trevas.

Versículo 71 – Pela púrpura e pelo linho que se estragam sobre eles, sabereis que não são deuses; enfim, serão devorados e serão uma vergonha no país.

Versículo 72 – Portanto, é melhor um homem justo, que não tem ídolos, porque estará livre da desonra.

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